Acra, 16 de Julho de 2024— resistiram relativamente bem a 2023 gra?as a reformas credíveis das políticas económicas e sociais. Em particular, os governos e os bancos centrais come?aram a desviar a aten??o da resistência aos choques globais para o refor?o da credibilidade, da capacidade e da transparência.
Um reflexo disso é o forte desempenho da regi?o em várias medidas de independência do Banco Central - uma disposi??o institucional que melhora a capacidade dos países para reduzir a infla??o e que pode melhorar a perce??o dos riscos por parte dos investidores. No entanto, os países foram prejudicados pela falta de transparência e por uma supervis?o judicial inadequada. Além disso, os melhoramentos n?o s?o idênticos para todos, uma vez que os governos que enfrentam restri??es or?amentais ligadas aos elevados custos do servi?o da dívida ter?o que se esfor?ar mais para atrair investimentos do sector privado para estimular o crescimento económico.
A CPIA é um instrumento de diagnóstico anual para os países elegíveis para financiamento da Associa??o Internacional de Desenvolvimento (AID)*, a parte do Banco Mundial que ajuda os países mais pobres do mundo. O relatório de 2024 apresenta uma avalia??o da qualidade das políticas e das institui??es nos 39 países da ?frica Subsariana elegíveis para a AID para o ano civil de 2023. Os países s?o classificados numa escala de 1 (baixo) a 6 (alto) em 16 dimens?es que refletem quatro áreas: gest?o económica, políticas estruturais, políticas para a inclus?o e equidade social e gest?o e institui??es do sector público.
A média geral das pontua??es atribuídas pela CPIA na ?frica Subsariana manteve-se estável em 3,1 - a mesma pontua??o agregada dos dois anos anteriores. Uma análise mais detalhada das avalia??es dos países revela que a ?frica Subsariana alcan?ou uma pontua??o global média idêntica à dos países da AID no resto do mundo gra?as à reforma da política social, à melhoria credível da política fiscal e às disposi??es institucionais destinadas a promover a estabilidade económica.
"A análise da CPIA oferece uma oportunidade para identificar áreas de fraqueza relativa e estabelecer um diálogo sobre reformas políticas que possam produzir melhores resultados em termos de desenvolvimento", afirmou Andrew Dabalen, Economista Chefe do Banco Mundial para ?frica.
A necessidade de atrair e manter maiores investimentos do sector privado é refor?ada no relatório de 2024. "Os investimentos do sector privado ter?o de ser retomados após anos de crescimento do investimento proveniente do sector público. As elevadas taxas de juro e a dívida pública significam que o sector público n?o pode continuar a fazer o trabalho pesado, mas existem enormes oportunidades relacionadas com o comércio e a economia digital,” disse Nicholas Woolley, o principal autor do relatório da CPIA.
A esse respeito, as pontua??es da CPIA poderiam dar orienta??es aos investidores e empresas internacionais sobre a qualidade das institui??es e a eficácia das reformas recentes - uma coisa que, por vezes, impede os parceiros interessados de iniciarem novas atividades na regi?o. Os resultados detalhados das pontua??es relativas aos 39 países da ?frica Subsariana est?o disponíveis online em /en/data/datatopics/cpia.
O relatório será lan?ado hoje em Acra, no Gana, pelo Sr. Dabalen, com um painel de discuss?o sobre as políticas destinadas a promover o crescimento do sector privado, moderado por Bernard Avle do Citi FM. Espera-se que o debate abranja todas as áreas da CPIA, incluindo a import?ncia da estabilidade macroeconómica para o sector privado, solu??es regulamentares de baixo custo para apoiar o comércio e o investimento, e a forma como a educa??o, a saúde e a inclus?o social impulsionam o crescimento das empresas locais. O papel da transparência e da responsabilidade do governo para evitar que se estabele?am mercados capturados também está na ordem do dia.
*A Associa??o Internacional de Desenvolvimento (AID) do Banco Mundial, criada em 1960, ajuda os países de baixos rendimentos de todo o mundo através da concess?o de subven??es e empréstimos com juros baixos ou sem juros para projetos e programas que impulsionam o crescimento económico, reduzem a pobreza e melhoram a vida das pessoas. A AID é uma das maiores fontes de apoio para os seus 75 países clientes, 39 dos quais se situam em ?frica. Desde 1960, a AID já forneceu US$ 552 mil milh?es a 115 países. Os compromissos anuais atingiram em média cerca de US$ 36 mil milh?es nos últimos três anos (AF21-AF23), com cerca de 75% para ?frica.
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